O que o Alecrim faz em sua memória?
O alecrim é uma daquelas plantas que só de ler o nome traz para nossa mente seu cheiro inconfundível.
Não é atoa que ele é conhecido a muito tempo como a “erva da lembrança“. E é o queridinho na medicina popular brasileira, sendo associado há séculos a uma boa memória.
Mas o aroma é apenas uma das diversas propriedades dessa erva, que também dá sabor a muitos pratos na culinária.
Como eu gosto muito de trazer conteúdo de relevância, fiz uma busca estruturada para encontrar estudos mais aprofundados sobre o assunto, algo que avaliasse os efeitos do alecrim principalmente do ponto de vista científico. Foi então que encontrei um estudo realizado pela equipe de Mark Moss um professor da universidade de Northumbria, no Norte da Inglaterra, que realizou uma experiência para testar o aroma do alecrim associado a boa memória e como esse aroma auxilia na chamada memória futura.
Resumidamente a pesquisa consistiu em expor alguns voluntários a uma sala com o aroma de alecrim, outra sala ao aroma de Lavanda e outra sala sem aroma.
Os voluntários destas salas realizaram então um teste de memória, onde os que estavam na sala com aroma de alecrim conseguiram estatisticamente resultados melhores dos que os que estavam nas demais salas. Além disso os que estavam na sala com aroma de Lavanda apresentaram uma queda no desempenho. Um resultado também significativo, já que a Lavanda é associada com sono e sedação.
De acordo com esses pesquisadores, alguns compostos do alecrim podem ser responsáveis por mudanças no desempenho da memória. Um desses compostos é chamado de 1,8 cineol. Traços dos elementos químicos deste composto foram encontrados nas amostras de sangue dos voluntários. Isso aconteceu porque a inalação de pequenas moléculas podem passar para a corrente sanguínea, e dali para o cérebro causando um aumento em um neurotransmissor chamado acetilcolina.
As implicações com esse tipo de pesquisa são enormes. Restaura parte da credibilidade ao campo da medicina alternativa.
Os efeitos foram mensuráveis, mas modestos, e nos dá uma pista de que pesquisas adicionais sobre esses produtos podem contribuir para a nossa compreensão da memória e da função cerebral.
(Para ter acesso a pesquisa completa é só clicar aqui)
E caso lhe interesse mais sobre os benefícios dessa planta incrível, clicando aqui você será direcionado a um artigo científico também sobre o assunto.
Se você é como eu e acredita que há um benefício real em permitir que as pessoas assumam o controlo da sua própria saúde com tratamentos que as façam sentir-se melhor, vale a pena a leitura!